A NATUREZA ANUNCIA O NATAL

publicado em:2/04/18 1:38 PM por: Jurandir Figueiredo Histórias e FatosPoesias de Ribeirão

Domingo, 23 de Novembro de 2008

Encerra novembro,
Vem um mês especial.
Esperei por um ano
A chegada do Natal.

Desde menino eu contava os dias.
Na escola, comentávamos, com alegria:
Está perto das férias
E a chegada do Natal.

Eu vivia lá na chácara
E ouvia a orquestra afinada.
De cada arbusto vinha um som
Era a cantiga das cigarras.

Ao cair da tarde,
O som era triunfal,
Nas árvores perto ou longe,
Cantava o cigarrão de Natal.

Na minha ingênua infância,
Fazia como outras crianças;
Prendia as belas cigarras
Que cantavam o Natal.

Estupidez a minha,
Pois as cigarras pousavam
Em tantas árvores para cantar
A cantiga de Natal.

Vinha a noite,
Mas noite escura não é legal;
Então surgiu o vaga-lume
Para iluminar o Natal.

Voando em volta do poste,
Ele girava seu facho de luz
Uma luz sem igual
Para anunciar o Natal.

Fascinados com o piscar das luzes
Que surgiam na imensa escuridão.
As pessoas acenderam outras luzes
Que hoje, piscam, piscam no Natal.

Como adolescente, acenavam com um tição
Da janela ou na rua do Ribeirão
Para atrair os vaga-lumes
Vindo dos morros e capão.
Corríamos e saltávamos cada qual
Para apanhar os iluminados insetos
Que iluminavam nossas noites,
As belas noites do tempo de Natal.

E nesta noite linda, onde as famílias reunidas
Esperam uma luz universal:
A chegada de Jesus,
O verdadeiro Natal.

Enviado por: Manoel Liones Adriano



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